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Independencia, Autonomía y dependência dos idosos

Actualizado: 9 oct 2020

conceitos gerais de cada um deles

segunda tarefa

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Envelhecer com saúde, autonomia e independência, o mais tempo possível, constitui hoje, um desafio à responsabilidade individual e colectiva, com tradução significativa no desenvolvimento económico dos países. Na pessoa idosa, a promoção da autonomia e independência estão fortemente relacionados com a qualidade de vida. Uma vez que, uma forma de mensurar a qualidade de vida do idoso, consiste em avaliar o grau de autonomia e independência com que o mesmo realiza as actividades do seu dia-a-dia.

Com o avançar da idade, as perdas funcionais tornam-se evidentes e o idoso deixa de realizar atividades básicas de vida diária, diminuindo assim sua capacidade funcional.

A capacidade funcional é dimensionada em termos de habilidade e independência para realizar determinadas atividades, sendo esta um dos grandes componentes da saúde do idoso.

É muito importante para a autonomia e independência do idoso, a avaliação das atividades de vida diária de tal forma que não retire do mesmo, as tarefas do cotidiano para que ele se sinta parte do contexto doméstico e familiar.

É comum a atitude do familiar do idoso inibir a sua participação nas atividades em seu domicílio, colocando-o totalmente dependente de outros adultos e comprometendo a sua capacidade funcional.

A dependência compromete a autonomia total da pessoa trazendo à tona a teia de relações familiares, permeadas de atitudes ambíguas e revestidas de um misto de zelo paternalista com autoritarismo discriminatório, explicitado pela falta de negociação e espaço vital do idoso  (SANCHEZ, 2000).

Portanto, a manutenção da capacidade funcional pode ter importantes implicações para a qualidade de vida dos idosos, por estar relacionada com a capacidade de ocupar-se com o trabalho até idades mais avançadas e/ou com atividades que lhe sejam agradáveis.

dependência

Se designa-se por dependência um estado no qual o individuo que, por razões ligadas à falta ou à perda de autonomia física, psíquica ou intelectual, tem necessidade de uma assistência e/ou ajudas importantes a fim de realizar os actos correntes de vida diária e, de modo particular, os referentes ao cuidado pessoal. consideram-se em situação de dependência os indivíduos que não possam praticar com autonomia os actos indispensáveis à satisfação das necessidades básicas da vida quotidiana, nomeadamente os relativos à realização dos serviços domésticos, à locomoção e cuidados de higiene, carecendo da assistência de outrem. estas definições de dependência encerram a existência de três factores para se poder falar de dependência: a existência de uma limitação física, psíquica ou intelectual que compromete determinadas capacidades; a incapacidade para realizar por si as actividades de vida diária; a necessidade de assistência ou cuidados por parte de terceiros.


Esta perspectiva é coerente com a nova classificação de incapacidades da OMS (2004), denominada Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde e que propõe o seguinte esquema conceptual para interpretar as consequências das alterações de saúde:

  • Défice de funcionalidade: é a perda ou anomalia de uma estrutura ou de uma função anatómica, fisiológica ou psicológica.

  • Restrição de actividade: restrição ou perda de capacidade para exercer actividades consideradas normais para o ser humano, em consequência de um défice de funcionamento.

  • Restrição da participação: desfasamento entre as limitações surgidas, na sequência de um défice no funcionamento e/ou restrição da actividade, e os recursos a que o individuo tem acesso, ficando em desvantagem no que se refere a um papel social considerado normal.

O conceito de dependência se sobreponha muitas vezes ao de incapacidade, eles não são sinónimos. Por exemplo, o indivíduo que sofre de uma diminuição da acuidade visual pode ser incapacitado mas, mesmo se sofrer uma restrição da alguma actividade, esta pode ser compensada mediante a adaptação do meio, não havendo necessariamente dependência de outras pessoas para realizar essa actividade. Uma pessoa dependente será, então, aquela que durante um prolongado período de tempo necessita de ajuda de outra pessoa para realizar determinadas actividades do quotidiano. A dependência tem sido avaliada pelo método de avaliação da capacidade funcional.

O grau de dependência pode ser classificada em dois níveis:

  • ligeira

  • grave.

O idoso com dependência ligeira necessita de supervisão ou vigilância, já que possui alguma autonomia pessoal e consegue realizar determinadas actividades da vida diária, necessitando apenas de apoio de terceiros para o desempenho de algumas actividades específicas, como na mobilidade. Finalmente, o idoso com dependência grave necessita de ajuda permanente no seu quotidiano, quer isto dizer que não tem capacidade para executar um determinado conjunto de actividades elementares: por norma, trata-se de pessoas acamadas ou com graves restrições da mobilidade e que, muitas vezes, possuem outras disfunções associadas como, por exemplo, dificuldades a nível do controlo esfíncteriano.


O conceito de dependência encerra em si mesmo três noções fundamentais:

  • a multidimensionalidade

  • a multicausalidade

  • a multifuncionalidade.

A multidimensionalidade evoca que a dependência engloba múltiplos domínios: físico; mental e social. A noção de multicausalidade revela a implicação de vários factores que influenciam o surgimento, progressão e manutenção da dependência, nomeadamente factores biológicos, psicológicos e contextuais.


A multifuncionalidade, tendo em conta que a dependência não tem que assumir apenas uma única função nem tem o carácter de irreversibilidade. Pode, desta forma, afirmar-se que o conceito de dependência não é sinónimo de velhice ou envelhecimento.


A dependência é, uma combinação de factores biológicos e cognitivos, resulta da idade, do estatuto socioeconómico, da capacidade subjectiva e dos estilos de vida dos indivíduos, ou seja, os idosos mais autónomos são os que têm maior capacidade física e mental, parecendo comprovar-se empiricamente a concorrência de factores biopsicossociais para envelhecer de forma independente. Sendo assim, a par desta noção de multicausalidade inserido no conceito de dependência e a diversidade destas causas, surge como uma das inquietações da Gerontologia, determinar quais os factores que influenciam o grau de dependência dos idosos.



autonomia

A velhice pode ser a etapa mais longa da vida de um ser humano. Por isso, quem vive com saúde tem a oportunidade de pensar em novos projetos de vida, de reinventar a própria história e dar novos significados à sua existência. Nessa perspectiva, entenda como a autonomia do idoso é essencial para assegurar esse protagonismo fundamental à vida na terceira idade.

A autonomia é a capacidade de decisão, de poder garantir o comando da própria vida. Por sua vez, ser independente é conseguir fazer algo sozinho, com seus próprios meios, e sem a necessidade de contar com o auxílio de outras pessoas.

Assim, ter autonomia é ser protagonista de sua história, ter capacidade de direcionar a vida positivamente e assumir o poder de tomar decisões importantes, sem precisar delegar a outros esse poder. Esse princípio é essencial à manutenção do bem-estar, da saúde e da promoção da qualidade de vida na terceira idade.

em Portugal o crescente envelhecimento da população está remodelando a nossa pirâmide etária e traz grandes desafios. Com essa nova configuração demográfica, presenciamos um momento muito singular de nossa história.

A participação cada vez mais ativa desses atores sociais idosos contribui, de modo mais efetivo, para o fortalecimento da economia Portuguesa. Eles têm participação ativa na renda familiar, atuam em diferentes programas educativos, de lazer, esportivos e culturais e em outros espaços com atividades voltadas para essa faixa etária.

Assim, preservar a autonomia dos idosos valoriza a ideia de que as pessoas com idade mais avançada têm um papel vital e indispensável na sociedade. Logo, é de inteira responsabilidade de todos respeitar e acolher essas pessoas e promover a integração delas para o benefício da própria sociedade.


O idoso precisa manter sua autonomia

Para garantir a participação do idoso como um importante ator social, é imprescindível que as pessoas de círculo de convivência, principalmente familiares, médicos e cuidadores participem mais efetivamente desse processo. É preciso buscar ações que priorizem a preservação da autonomia — e também da independência — dessas pessoas. Listamos algumas medidas que podem ser benéficas para o alcance dessa meta:

  • Elevar a autoestima Manter uma boa autoestima ajuda o idoso a enfrentar melhor os desafios dessa idade. No que se refere ao aspecto psicológico, cuidar da autoestima influencia o bem-estar mental e ajuda a controlar as emoções e a estimular pensamentos mais positivos.

  • Ser mais ativo socialmente Na terceira idade, os familiares responsáveis pelos idosos ou o cuidador profissional devem estar atentos a alguns detalhes para minimizar os riscos de doenças típicas do envelhecimento, como a depressão e as demências. Quanto mais sozinha a pessoa idosa ficar, maiores serão as possibilidades de desenvolver doenças emocionais crônicas como a depressão e os transtornos de ansiedade. Ter uma vida social mais ativa ajuda a reduzir esses riscos. Logo, é importante estimular a participação do idoso em atividades coletivas e mais propícias a essa idade. Viagens em grupos, aulas de dança, caminhadas e o envolvimento em trabalhos voluntários, além de promover a autonomia do idoso, trazem excelentes benefícios à saúde mental e física.

  • Envelhecer com mais qualidade de vida  Diferentes aspectos influenciam a qualidade do envelhecimento. Entre outros fatores relevantes, destacam-se a alimentação equilibrada, a prática regular de atividade física e o cuidado com as emoções. Além disso, para promover a autonomia do idoso, o convívio familiar e social mais saudável não pode ser negligenciado.



O processo de envelhecimento não é um processo fácil. É inevitável que o corpo e a mente mudem à medida que os anos vão passados. As funções dos órgãos começam gradualmente a diminuir, assim como acontece com a força muscular, e até os neurónios começam a querer reformar-se. A perda de independência e autonomia dos idosos, tal como a solidão, podem ser uma realidade caso não se tomem medidas.

Portugal vive um tempo de envelhecimento populacional que não vai parar tão cedo. A falta de acompanhamento desta parte da população é um problema. Os idosos nem sempre podem contar com os filhos, aqueles que os têm, nem contratar um profissional de saúde.

Para que o envelhecimento seja o mais saudável possível é necessário que se incentivem certas tarefas que ajudem o idoso a manter-se activo:


1. Socializar


A socialização é dos factores mais importantes durante toda uma vida e a terceira idade não é diferente. Muitos idosos acabam por experienciar a solidão em fim de vida isso pode levar a problemas mais sério. A socialização ajuda a manter o cérebro activo e sem ela outras doenças, como a demência ou a depressão, podem aparecer.

Para combater a solidão é importante manter o idoso activo dentro de uma comunidade. Podem ser grupos de voluntariado ou até mesmo simples idas ao café. Actualmente já existem grupos de actividades presenciais que os podem ajudar a conviver com outras pessoas. Desde grupos de exercício físico à universidade sénior, não faltam opções.

A autonomia dos idosos passa por quererem realizar tarefas por eles. A socialização pode ser a motivação perfeita para que isso aconteça.


2. Praticar exercício físico


O desporto pode e deve ser praticado toda a vida para facilitar a chegada à terceira idade. Contudo, o processo de envelhecimento não dá para ser travado. Por essa mesma razão o exercício físico na terceira idade deve regulado e aplicado às necessidades de cada idoso. É importante executar, essencialmente, os gestos necessários ao auto-cuidado. As caminhadas também são das melhores opções para manter o corpo activo. Este exercício trata a circulação e mantém os pulmões a funcionar, para além de todo o aparelho muscular.

O exercício físico é das melhores opções para manter a independência e a autonomia dos idosos. Desta maneira continuam a conseguir cumprir com as tarefas diárias sem precisar da ajuda de terceiros.


3. Deixar que o idoso faça as suas tarefas


Certas tarefas, como tomar banho, cozinhar ou sair do carro podem tornar-se mais demoradas e até difíceis. Por esta razão, muitos cuidadores têm a necessidade de ajudar em demasia o idoso. É fundamental que esta ajuda seja apenas em questões de segurança, para que a pessoa não deixe de fazer as suas tarefas normais.

É também natural que, depois de algum tempo sem realizar uma dada tarefa, o idoso se mostre receoso de a voltar a fazer. Mostrar e dar-lhe confiança é a melhor forma de as executarem novamente. É também essencial manter uma rotina que os incentive a mexerem-se dentro da própria casa, por exemplo.


4. Comer bem e saudável


Uma alimentação saudável é essencial para afastar problemas de saúde, mas é também regular os idosos deixarem de ingerir os nutrientes que necessitam. São vários os factores que permitem que isto aconteça, como uma doença ou até o simples facto de estarem sozinhos e não terem paciência para cozinharem uma refeição completa. Para os ajudar a ter uma alimentação saudável é recomendado fazer um calendário de refeições, por exemplo.


5. Exercitar o cérebro


O cérebro é dos órgãos que mais precisa de exercício, a solidão pode levar a doenças psicológicas como a depressão e a demência. Mas nem tudo se resolve com socialização, o cérebro precisa de outros estímulos para não perder capacidades. Voltar a estudar pode ser uma boa opção, ingressando numa universidade sénior. No caso do idoso não poder sair de casa, deve incentivar-se à leitura, à escrita e ao cálculo de forma a manter certas funções do cérebro, como a lógica.

É através dos estímulos cerebrais que se consegue a autonomia dos idosos. Desta forma conseguem tomar decisões por eles próprios durante muito mais tempo.


6. Considerar o que os idosos querem.


Se o objectivo é dar autonomia aos idosos, então é imperativo que se tenha em conta os desejos deles. Sempre com a segurança do mesmo em mente, deve deixar-se que o idoso tome a sua decisão e funcionar a partir daí. Se o idoso não quiser ir viver para um lar, pode contratar-se alguém que lhes faça visitas ou que lhes leve as refeições, por exemplo.


fontes:




independencia

Independência pode ser definida como a capacidade de realizar algo com os seus próprios meios,

significa ser capaz de realizar actividades de vida diária sem ajuda, ao passo que dependência é definida como a incapacidade da pessoa funcionar satisfatoriamente sem ajuda de semelhante ou de equipamentos que lhe permitam adaptação, sendo determinada por eventos biológicos, socioculturais e psicológicos. O conceito de independência funcional, portanto, envolve a execução das actividades desenvolvidas diariamente e estão directamente relacionadas ao autocuidado, ao cuidado do seu meio e à participação social. Estas análises levam-nos a concluir que de facto, estes conceitos são abrangentes e complexos e encontram-se intimamente ligados.


Como manter-se independente?

Tendo os dados da OMS em vista, é muito importante entender como as limitações associadas à autonomia e independência refletem na vida de um idoso e como é possível prevenir ou retardar este declínio e, assim manter a saúde física e cognitiva.

É possível manter a independência na terceira idade! Familiares e pessoas próximas podem ser um importante condutor neste processo. Incluir os idosos em qualquer atividade do dia a dia, por mais simples que seja, ajuda muito e os incentiva a manter uma rotina mais ativa.

Existem muitas atividades que um idoso pode realizar para evitar os impactos negativos do tempo na saúde física e cognitiva. Comprovadamente, jogos e atividades em grupo (dominó, baralho, palavra cruzada, artesanato entre outras) são fundamentais para melhorar e manter a capacidade cognitiva, pois fortalecem a memória e a capacidade de raciocínio, consequentemente melhorando a autonomia.

Em relação à independência, o pilar principal é manter-se fisicamente ativo, praticando atividades físicas como: dança, caminhada, hidroginástica etc. Cultivar sempre boas relações sociais e, assim como falamos anteriormente, sempre praticar atividades que estimulem o cérebro também ajudam o idoso a manter-se independente.


fonte:



AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA DO IDOSO: QUAL A DIFERENÇA? Um idoso, seu familiar ou cuidador, na convivência com profissionais da saúde – sejam médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos ou outros – pode ter dúvidas em relação a algumas das expressões utilizadas por eles no consultório. Nesse sentido, é muito comum confundir os termos autonomia e independência. Embora pareçam similares, o significado de ambos faz bastante diferença na prática da manutenção da qualidade de vida dos idosos. AUTONOMIA – capacidade de gerenciar-se, tomar decisões e planejar seus objetivos. Tem relação direta com a aptidão mental da pessoa. INDEPENDÊNCIA – capacidade de fazer suas atividades do dia a dia sem precisar da ajuda de terceiros. Tem relação com a habilidade física. Inter-relações entre autonomia e independência. O idoso, portanto, pode ser autônomo e independente, mas também pode ser apenas um ou outro. Tanto o geriatra quanto a psicóloga são categóricos em aconselhar: as famílias precisam aprender a separar bem as necessidades do idoso de acordo com sua capacidade de autonomia e independência. Respeito com o idoso: ele é um adulto.


fonte:


resumo

dependencia: Se designa-se por dependência um estado no qual o individuo que, por razões ligadas à falta ou à perda de autonomia física, psíquica ou intelectual, tem necessidade de uma assistência e/ou ajudas importantes a fim de realizar os actos correntes de vida diária e, de modo particular, os referentes ao cuidado pessoal.


INDEPENDÊNCIA: a capacidade de realizar algo com os seus próprios meios,

significa ser capaz de realizar actividades de vida diária sem ajuda


AUTONOMIA – capacidade de gerenciar-se, tomar decisões e planejar seus objetivos. Tem relação direta com a aptidão mental da pessoa.






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